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Entrevista: Rodrigo Teaser fala sobre 'Tributo ao Rei do Pop'0 comentário

Entrevista

Publicado em 08/06/2018 01:07

 

Banda ao vivo, bailarinos, efeitos especiais, elevadores cênicos, tudo isso faz parte do show "Tributo ao Rei do Pop", com Rodrigo Teaser. O espetáculo poderá ser visto em Goiânia nesta sexta-feira (8), às 21 horas, no Teatro Rio Vermelho. A abertura dos portões será às 20 horas. Ainda é possível comprar ingressos nos pontos de vendas presenciais, que são a Tribo do Açaí, Bahrem Burger & Grill e República da Saúde. Eles custam R$ 100,00 (inteira/cadeira inferior), R$ 50 (meia/cadeira inferior), R$ 80,00 (inteira/cadeira superior) e R$ 40 (meia /cadeira superior). Aqueles que não forem estudantes ou beneficiários da lei da meia-entrada poderão optar pelo ingresso solidário, que dá direito ao desconto mediante a entrega de 1kg de alimento não perecível no dia do evento.

 

Reconhecido como um dos melhores intérpretes do astro, Rodrigo tem o único show da América Latina com o aval do coreógrafo Lavelle Smith, que coreografou e acompanhou Michael por mais de 20 anos. Em 2014, Smith desembarcou no Brasil para dirigir Teaser e participou de uma das apresentações do Tributo ao Rei do Pop. Ao longo de duas horas de apresentação, Rodrigo faz treze trocas de roupas. No repertório, músicas que marcaram a história de Michael, entre elas “Beat It”, “Black or White”, “I’ll Be There”, “Thriller” e “Billie Jean”.

 

Conversamos por WhatsApp com Rodrigo sobre o espetáculo e sobre a sua carreira. Aperte o play!


Confira na íntegra




Você já esteve em Goiânia com o espetáculo em 2014 e em 2015 e nós percebemos algumas diferenças nos figurinos, coreografias, arranjos das canções. Conte pra gente: teremos novidades mais uma vez?

Olá! Tanto em 2014, como em 2015, o show teve uma evolução e essa evolução a gente transfere para os figurinos, para os arranjos e tudo mais. E de 2015 para cá, na verdade, tudo isso também se manteve, a gente aperfeiçoou tantos os figurinos, quanto arranjos. Hoje a qualidade sonora do show é uma qualidade muito maior em termos de equipamento, em termos do que o público vai ouvir. A gente hoje conta com alguns equipamentos de efeitos especiais, que são equipamentos de ponta, que não existiam antes, então também foram incorporados ao show. Hoje o show conta com uma iluminação que foi totalmente programada, projetada para o show, então é uma iluminação digamos, que, coreografada de acordo com o que a música pede. E fora isso vão ter alguns números que não faziam parte do show, já que o Michael tem uma carreira de tantas canções de sucesso e é possível você não acrescentar esses sucessos ao show.


Com uma carreira de tanto sucesso, como foi escolher o repertório para o tributo?

O Tributo nasceu, na verdade, com uma hora e meia e a gente respeitava muito aquilo que havia sido apresentado no documentário "This Is It". Só que o público pedia canções que não estavam no documentário, canções que não faziam parte do show, então o nosso show que nasceu com uma hora e meia passou a ter duas horas. E a partir daí o público continuou pedindo canções e a gente compreendeu que algumas canções deveriam ser rotativas. Em alguns momentos você tem esses números, em outros shows não e daí vem essa possibilidade de acrescentar números que eram, até então, inéditos. Números que o público pedia e que não fazia parte. Não é muito fácil escolher o repertório do show, porque apesar do Michael ter tido só três turnês solo e sete álbuns, a quantidade de sucessos que ele tem é muito grande e esses sucessos são muito icônicos. As pessoas querem que a gente "performe" esses sucessos de acordo com o que ele fazia, figurino, com efeito, então não é muito fácil de se montar o repertório.


É comum encontrarmos fãs do Michael caracterizados na plateia dos seus shows. Inclusive, com grande generosidade, já vimos você convidar o fã para subir ao palco e dividir uma canção com você. Como é o seu relacionamento com os fãs do Michael Jackson e do Rodrigo Teaser?

A minha relação com os fãs do Michael e comigo é uma relação muito boa e eu acho que parte dessa relação nasce do público que vai ao meu show saber que eu sou, antes de tudo, um fã. Então por mais que eu esteja ali no dia do show como um artista, como a pessoa que está em cima do palco, eu acredito que eles saibam muito bem que, na verdade, eu sou, antes de tudo, um fã.


Durante o espetáculo é possível perceber a sua semelhança com o artista em posturas, coreografias e na voz, por exemplo. Como é o seu processo de composição e preparação para o personagem? Os ensaios são diários?

Eu agradeço demais vocês falarem sobre a semelhança da minha postura e tudo mais. Para mim, na verdade, é um processo muito diferente, porque embora eu enxergue o Michael como um personagem, e eu digo personagem no sentido de que eu estou representando alguém que não seja eu, esse personagem não é um personagem fictício, ele é um cara de carne e osso, um cara que tinha muita personalidade e a gente tem que respeitar isso. Então, o que eu busco fazer é deixar com que a minha percepção dele como artista exista dentro de mim. A minha percepção dele como uma artista faça, digamos, parte daquilo que eu acredito ser a arte que ele apresentava, para que eu possa fazer isso e representar isso de uma forma que seja orgânica, para eu não fazer de uma forma forçada, para não parecer que foi ensaiado. A gente tem bastante ensaios, é uma busca constante em aperfeiçoar, porque quando você prepara o show, você tem um desafio que é fazer aquilo se parecer natural. Quando você está há muitos anos, como é o nosso caso, viajando, e é a mesma banda, os mesmos bailarinos, a mesma equipe, você tem que ter um outro cuidado, que é isso não parecer natural no sentido de ganhar um conforto demais. Então o ensaio constante tem mantém sempre alerta, porque no início de um show o medo pode atrapalhar, a insegurança pode atrapalhar. Quando você está há muitos anos o excesso de confiança também pode atrapalhar. Então o ensaio a gente mantém em equilíbrio, te faz saber o que você tem que fazer e te faz relembrar de que forma você tem que fazer sem relaxar demais, digamos assim.


Ouvimos dizer que o Lavelle Smith, coreógrafo do Michael Jackson, irá te levar este ano para os EUA, para fazer shows na Broadway. É verdade?

O Lavelle veio para cá, a gente trabalhou, têm feito muitos shows. Depois do Brasil, a gente fez shows no México; recentemente fizemos Chile. A gente já tem agendado shows para o Peru, Argentina. A gente tem algumas negociações em andamento para a Europa. Existe sim uma possibilidade de fazer shows nos Estados Unidos, existe sim uma possibilidade de que o nosso show ganhe uma montagem nos Estados Unidos, uma montagem americana, mas sempre sendo a partir daqui, da equipe brasileira, porque isso é uma coisa que eu não abro mão. Eu já recebi muitos convites para ir lá para fora e montar um show lá fora e eu acho que uma das belezas do que a gente montou é justamente ser um show brasileiro. Por mais que o Michael seja um artista americano, com apelo mundial, eu não abro mão de que seja um show brasileiro, feito por brasileiros e que possa mostrar para o mundo que a gente possa fazer um espetáculo de primeira grandeza. Essa possibilidade existe, a gente já está em negociação e, na verdade, nem é só uma questão do apoio do Lavelle, hoje, graças ao Lavelle, a gente tem o apoio e a possibilidade de trabalhar com muitas pessoas, músicos, backing vocals, diretores musicais, produtores musicais, engenheiros de som, toda essa galera reconheceu a qualidade do nosso show, a qualidade do nosso trabalho e a gente só não trabalhou com esse pessoal todo ainda porque, infelizmente, a nossa realidade aqui no Brasil é uma realidade que dificulta. Especialmente no nosso caso, que é um show que vive sem patrocínios. A gente viaja o Brasil inteiro, viaja para fora e todo histórico do show até hoje foi um histórico conquistado pelo próprio show, sem patrocínio. Então se a gente não tivesse a dificuldade da distância, a dificuldade da moeda, que essa galera que a gente está falando trabalha toda em dólar e tudo mais e mesmo que eles queiram fazer parte do show, o custo para se ter uma galera dessas é caro. Se não fossem essas barreiras, a gente com certeza já teria um histórico de ter trabalhado com uma equipe muito grande que tinha trabalhado com o Michael já. Então, espero que se concretize o quanto antes.


Gostaria de convidar o leitor do site Arroz de Fyesta para a apresentação em Goiânia?

Eu quero encerrar convidando todo o pessoal do Arroz de Fyesta para estar presente no show de Goiânia. A gente tem um carinho muito grande pela equipe daí, pela produção daí, pelo público daí. A gente estava ansioso por voltar e a gente espera que o pessoal possa comparecer, possa assistir e mais uma vez seja uma festa e o pessoal goste do que a gente tem pra apresentar. Quero agradecer aí, mais uma vez, ao apoio de todo o pessoal do Arroz de Fyesta, pessoal que sempre dá uma moral, que trata o meu trabalho, trata o show e toda a nossa equipe com muito carinho, agradeço de verdade aí e espero encontrar vocês lá. Já, já estou chegando aí com o Tributo ao Rei do Pop e a gente se vê!


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