Legalização das drogas: divergências marcam as opinões | 0 comentário |
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18 anos, aluna do Curso Visão.
Publicado em 17/10/2014 09:16
Em ano de eleição, a polêmica acerca do consumo de drogas no Brasil está em evidência. No primeiro turno, por exemplo, alguns candidatos afirmavam que, se eleitos, bateriam firme na tecla do endurecimento das penas impostas aos usuários e fornecedores de drogas ilícitas. Outros, defendiam a bandeira da instituição da legalidade das drogas proibidas atualmente, porém apenas das consideradas "leves", para efeito recreativo.
Essa divergência, em tese, exemplifica os lados tomados pela população em geral quando esse assunto está em pauta. Os favoráveis à continuidade da lei em vigor pregam que é papel do Estado "welfarestatiano" brasileiro controlar os usuários de drogas em prol de uma sociedade melhor e mais coesa.
Entretanto, exigir que o Estado controle o consumo por completo das drogas ilegais é uma ideia fácil de se defender e difícil de se obter êxito. Na guerra entre o governo e o mercado paralelo de drogas, nunca há um só vencedor.
A verdade é que a mera liberação das drogas na Constituição não faria um conservador em relação a esse tema começar a consumi-las. Em países como a Holanda, onde a maconha é legalizada, o governo se encarrega do rígido controle sobre a distribuição dessa droga.
Além disso, há um grande número de instituições responsáveis pela reabilitação e reinserção do indivíduo químico-dependente que busca ajuda. Esse é um bom exemplo para o Brasil adotar, pois ao mesmo tempo que o Estado arrecada dinheiro com impostos advindos da comercialização das drogas, os traficantes perdem poder, já que não haveria mais a necessidade de se recorrer à ilegalidade.