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Campus Party supera expectativas de público e engajamento0 comentário

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Publicado em 09/09/2019 08:07

Francesco Farruggia, presidente do Instituto Campus Party
 

Marcos Cardoso


Em parceria com o Governo do Estado de Goiás, FAPEG, SEBRAE e Sistemas Faeg Senar, a primeira edição da Campus Party Goiás terminou no domingo (8), depois de mais de 350 horas de atividades, 265 palestras e 108 workshops. O evento superou as expectativas de público e engajamento: 7 mil campuseiros, sendo 2,5 mil acampados, e mais de 60 mil pessoas presentes na Open Campus, o espaço gratuito do evento.

 

“A partir de agora, vamos ter todos os anos a Campus Party no Estado de Goiás com o compromisso de avançar ainda mais, ampliando o espaço para a incubação e aceleração dos projetos lançados aqui. Vamos estimular esse movimento, trazendo também os empresários nas próximas edições, para que eles sintam o quanto isso vai mudar o perfil do jovem goiano e, consequentemente, trazer alternativas concretas para que nossa região se desenvolva cada vez mais”, disse o governador do estado de Goiás, Ronaldo Caiado, na cerimônia de encerramento do evento.

 

Na Arena da #CPGoiás, o público usufruiu de uma internet com velocidade de 20 GBps, fornecida pela Use Telecom. Foram montados quatro palcos: Feel The Future, Coders, Creativity e Entrepreneurship; e três espaços para workshops – Agrotech, Games e Startups. Um dos principais destaques dessa edição foi a realização de diversas de atividades com foco em processos de inovação para o agronegócio, um dos pilares de desenvolvimento econômico do estado. 

 

Entre os nomes que passaram pelo palco Feel the Future, o mestre e doutor em Comunicação e embaixador da Campus Party, Dado Schneider; a consultora e especialista em transformação digital e ágil, Annelise Gripp; o cientista de dados brasileiro, Ricardo Cappra; o designer 3D que, por meio de programas de código aberto como InVesalius e Blender, tornou-se uma referência no campo da reconstrução facial forense, Cícero Morais; o engenheiro da Nasa e educador norte-americano, Gabe Gabrielle; e o criador de conteúdos e produtor de artistas como Pablo Vittar e de eventos como o Festival Bananada, Lucas Manga.

 

“A Campus Party Goiás ganhou um tamanho e uma proporção que superou todas as nossas expectativas iniciais. Costumo dizer que aqui, como em experiência nenhuma no planeta,  hackeamos o conhecimento em prol do bem comum. Isso significa unir e empoderar as pessoas, identificar sinergias, mapear lacunas e prototipar soluções, facilitar as trocas de informação e torna-las inteligíveis. Esses são os maiores legados que proporcionamos. Daí, certamente, surgirão as próximas disrupções”, conta Tonico Novaes, diretor geral da Campus Party.

 

Na Arena, também ocorreram os Hackathons, maratonas de conhecimento cujo objetivo é desenvolver soluções tecnológicas para o bem da humanidade. Nos cinco dias de evento, foram realizados dois desafios: Hackathon Desafio AgroStartup, parceria com o Senar, cujo objetivo era desenvolver soluções para promover a comercialização de produtos agropecuários; e o Hackathon Governo Transparente, em parceria com o Governo de Goiás, que tinha como objetivo criar soluções para promover a transparência do Governo Estadual de Goiás.

 

A discussão sobre as transformações digitais e o impacto delas no ambiente de trabalho não poderiam ficar de fora da Campus Party. Pensando nisso, o Instituto Campus Party realizou o 1º Fórum do Futuro do Trabalho, homem ou máquina. Os participantes puderam acompanhar e participar de debates sobre o impacto do futuro do trabalho nos âmbitos filosófico, ético, político, econômico, educacional, entre outros. Participaram do Fórum Clóvis de Barros Filho, um dos principais pensadores contemporâneos do brasileiro, e a professora titular do Departamento de Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Maria Clara Dias. Além disso, diversas discussões ocorreram na Sala do Futuro, onde foi concebido colaborativamente um manifesto, que será enviado aos órgãos políticos competentes.

 

“A discussão sobre futuro do trabalho já é um tema crucial no ambiente corporativo, até porque 10% das profissões tendem a desaparecer de alguma forma num futuro próximo e as outras 90% tendem a mudar radicalmente. Construímos esse Fórum para que ele pudesse ser uma plataforma de troca de conhecimentos e reciclagem para que os profissionais ou mesmo aqueles que ainda estão fora do mercado pudessem renovar suas perspectivas e inovar seus conceitos e processos, de modo que sejam protagonistas dessas mudanças que estão acontecendo”, afirma Francesco Farruggia, presidente do Instituto Campus Party.

 

Organizado pelo Células Empreendedoras, o Campus Experience Pocket foi uma maratona focada em tirar as ideias dos campuseiros do papel e transforma-las em negócios disruptivos durante a #CPGoiás. 

 

Na área aberta e gratuita ao público, mais de 70 mil visitantes puderam interagir com potentes simuladores de realidade virtual e aumentada, participar de eletrizantes batalhas de drones, presenciar mostras de projetos acadêmicos e startups com ideias inovadoras. Além disso, os visitantes tiveram a oportunidade de participar de atividades em formato de mostra interativa, workshops e palestras nos espaços RobotiCampus, Educação do Futuro, MakerSpace e no palco STEAM.

 

Crianças, pais e educadores tiveram uma programação especialmente dedicada a eles no evento, tendo a possibilidade de participar de inúmeras atividades e workshops cujo propósito foi introduzi-los a tecnologias de ponta e apresentar propostas que visam demonstrar a importância de se ter uma abordagem mais criativa dentro das salas de aula. “Na área Open, buscamos mostrar que a tecnologia atrelada a criatividade pode ser uma importante ferramenta de educação e interação com o mundo”, diz Thalis Antunes, gerente de conteúdo da Campus Party.

 

Include- Durante a #CPGoiás o governador do Estado, Ronaldo Caiado, e o secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Adriano da Rocha Lima, assinaram um protocolo de intenções para a criação de 15 laboratórios Include. Os espaços, que serão montados e instalados em comunidades carentes do Estado, tem como objetivo identificar talentos dentro de comunidades menos favorecidas, criar vias para que possam estudar em escolas especiais, encaminhá-los ao mercado de trabalho para que saiam com emprego após a participação no programa e, mais do que isso, prepará-los para que consigam levar soluções para a própria comunidade usando a tecnologia, sem depender da ajuda externa. “O legado da Campus Party é levar para as cidades pelas quais passa o que há de mais inovador e tecnológico em diversas áreas do conhecimento. Temos a área Open que já é uma forma de democratizar o acesso a essa tecnologia, porém com o Include, conseguimos entrar nas comunidades mais carentes, capacitar os jovens dessas regiões e promover uma maior inclusão tecnológica. Estamos muito felizes em poder anunciar esses 15 laboratórios no Estado, que devem ser inaugurados no início do próximo ano”, explica Francesco Farruggia, presidente do Instituto Campus Party.

 

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