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Octo Marques: Obras restauradas são expostas em Goiânia0 comentário

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Publicado em 14/08/2018 08:52

 

Depois de 28 dias de exposição no Museu das Bandeiras, na Cidade de Goiás, será a vez do público de Goiânia apreciar as obras restauradas de Octo Marques, entre 24 de agosto e 21 de setembro, na galeria em Goiânia que leva seu nome, no Pathernon Center, Centro Cultural Octo Marques (CCOM). O projeto é da Balaio Produções Culturais e da Associação de Artesão e Artistas Amigos de Goiás-Aaamigos, com recursos da Lei Goyazes e do Fundo de Arte e Cultura de Goiás.

 

A restauração e exposição das obras de Octo Marques é uma forma de novamente revelar o trabalho deste artista, que produziu mais de 2 mil peças ao longo de seus 73 anos de vida, entre bicos de pena, aquarelas, óleos sobre tela, xilogravuras e cerâmicas. Um trabalho que representa uma fase importante das artes de nosso estado, mas que aos poucos se mostra cada vez mais disperso e esquecido pelo grande público. Esta exposição será uma inédita oportunidade, para que a população tenha acesso a esse conteúdo, de forma instruída.

 

Todas as obras escolhidas para fazerem parte desta exposição, além de terem sido higienizadas, restauradas e colocadas em molduras apropriadas, também foram replicadas em telas táteis, que são cópias da pintura original, mas com uma aplicação de tintas em alto relevo, próprias para sereis tocadas, por exemplo, por pessoas cegas, que queiram compreender os traços e imagens que as compõem. Além disto, todas as telas táteis também contam com uma legenda em braile, que descreve aquela obra e que fala sobre suas características técnicas e históricas.

 

Segundo a produtora Luana Otto, a acessibilidade é algo que tem sido buscado pela Balaio Produções em grande parte dos seus projetos, justamente para garantir que toda arte seja democrática e possível de ser apreciada pelos mais diferentes públicos. Sobre isso Luana comenta: "Neste tempo em que estamos, é necessário que saibamos que o direito de usufruir de bens culturais é de todos. Precisamos compreender que existem demandas diferentes, por exemplo, para pessoas com deficiências, e que elas também precisam ser contempladas em todas as áreas da nossa sociedade. É uma questão de respeito e de cidadania. Estamos muito orgulhosos por termos feito esse trabalho e ele ter repercutido de maneira tão positiva.".

 

Ao todo são 11 telas contendo temáticas regionalistas, com detalhes de cunho social, ambiental ou arquitetônico agregado, com marcas de um primitivismo discreto e vibrações parecidas com as de obras expressionistas, produzidas entre os anos de 1976 e 1985, sendo 10 delas coloridas, de tinta sobre tela, e um desenho de bico de pena, em papel. Os tamanhos das telas variam entre 22 centímetros até 1 metro de largura, por alturas que variam entre 16 e 73 centímetros. Segundo a restauradora Cássia Reis, "O Octo Marques, pelo pouco recurso que ele tinha, a vontade dele, como artista, tendo uma alma livre, liberta e sensível, ele reproduzia tudo aquilo que ele vivenciou. Todas as emoções em que ele vivia. Ele tinha uma noção espacial, social e ecológica muito grande." 

 

Serviço:
Abertura: 24 de agosto de 2018 (sexta-feira) - 19h30

Período de exposição: 25 de agosto a 21 de setembro
Local: Centro Cultural Octo Marques (Pathernon Center)
Entrada franca

 

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