“A Origem das Espécies” completa 150 anos e continua em evidência | 0 comentário |
Colunas > Repórter Teen
15 anos, aluna do 2º ano do ensino médio
Publicado em 02/06/2009 19:59
“A Origem das Espécies”, de Charles Darwin, foi publicada em 1859, com tiragem de apenas mil e duzentos e cinqüenta exemplares, que levaram menos de um dia para esvaziar as prateleiras das melhores livrarias da cidade natal do autor, Shrewsburry, Inglaterra.
A obra é baseada em conhecimentos aperfeiçoados através de experiências realizadas durante cinco anos. Neste período ele viajou por diversos relevos e climas em busca de novas espécies ainda desconhecidas, e experimentações de matérias recolhidas favoráveis a saúde humana. Há muitas participações de outros biólogos que contribuíram para sustentar as idéias de Darwin, como Thomas Henry, Joseph Hooker e Charles Lyell.
Graças à paixão desenvolvida por Charles à natureza, o encontro com a biodiversidade floresceu sua curiosidade em desvendar a verdadeira origem de todo meio ambiente, bem como os fatores que garantiram a permanência de cada ser no planeta Terra. E dessa forma, paulatinamente, foi escrevendo suas descobertas, e possíveis teorias que comprovaram a demanda grandiosa de seres vivos no mundo. Contudo, é válido evidenciar a preocupação que este autor dedicou em não gerar descontentamentos ao fazer fortes apologias à evolução.
Foi dessa forma que Darwin tentou demonstrar sua imparcialidade em relação a ser contra ou a favor ao criacionismo regente dos dogmas católicos. Toda sua vida foi vinculada as percepções religiosas, embora a Teoria da Evolução não seja uma imposição ao que a Igreja defende, mas sim uma forma explicitada e alternativa para avaliar outros aspectos além da criação do mundo em apenas seis dias.
Ainda não há uma clara interpretação sobre a obra “A Origem das Espécies”. O que está claro é a repercussão que este livro ainda gera nos centros de discussões biológicas e religiosas. Fortes tendências de químicos e biólogos estão apontando criticas desfavoráveis às teorias desenvolvidas pelo “inimigo do criacionismo”. Apesar da Igreja Católica não estar demonstrando tamanha polêmica quando comparada a Igreja Anglicana, fortemente estabelecida na Inglaterra.
Mesmo diante de toda a vertente contra seus ideais, Charles Darwin é um grande mito na história da Ciência Biológica e Química, pela abrangência que desencadeou a novos princípios de estudo. É provável que as suas linhas de raciocínio continuem possibilitando descobertas e discussões, assim como Mendel, biólogo exclusivo da genética, aproveitou o conhecimento darwiniano para procriar suas teorias.