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64º Prêmio Jabuti terá Adriana Couto como mestre de cerimônia0 comentário

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Publicado em 23/11/2022 01:35

 

A 64ª edição do Prêmio Jabuti, que acontece quinta-feira (24), no Theatro Municipal de São Paulo, contará com a jornalista Adriana Couto, do programa Metrópolis, da TV Cultura, como mestre de cerimônia.

 

O Prêmio Jabuti, que teve recorde de inscritos com 4.290 livros, 25% a mais do que no ano passado, terá o grafite urbano presente em toda sua identidade visual. O estilo de arte que expressa a manifestação artística, democrática e mais popular foi escolhido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e a organização do Prêmio Jabuti também como forma de celebrar o centenário da Semana de Arte Moderna de São Paulo.

 

A premiação presencial é só para convidados, mas será transmitida pelo canal no YouTube da Câmara Brasileira do Livro (CBL): Link e, pela primeira vez, no TIKTOK do @premiojabuti.
 

Seis artistas foram convidados para imprimir suas marcas no conceito visual desta edição do evento, a fim de representar todas as regiões geográficas do Brasil. São eles: Raí Campos, ou Raiz, do Amazonas (Norte); Ciro Schu, de São Paulo (Sudeste); Rafael Jonnier, de Cuiabá (Centro-Oeste), Marcelo Pax, do Rio Grande do Sul (Sul), e Tereza de Quinta e Robézio, representantes do Ceará (Nordeste). O conceito da 64ª edição reconhece o lugar da arte do grafite como uma atitude antropofágica capaz de mover o pensamento e as artes.

A representação da mulher e do folclore brasileiro foram as inspirações buscadas pelo coletivo Acidum Project, do Ceará, para ilustrar peças gráficas do Prêmio Jabuti. A artista Tereza de Quinta é de Caucaia (CE) e Robézio, de Fortaleza. Os dois pintam juntos há 11 anos. Robézio criou o Acidum Project em 2006, coletivo que já rompeu as barreiras continentais e passou por nove países, pintando murais e telas, incluindo recentes projetos no Líbano e Egito.

 

O paulista Ciro Schu usou como sua maior inspiração os traços e signos dos povos originários das Américas. O grafiteiro procura mesclar símbolos e grafias diversas muito particulares, que misturam a arte milenar e tradicional com expressões da vida contemporânea, desde os anos 90. O artista nasceu em Osasco (SP) e sua arte é encontrada em muros, edifícios e galerias de São Paulo e outras cidades. Também já esteve representada fora do país, em exposições coletivas nos Estados Unidos, França, Espanha, Inglaterra e Portugal.
 

Já a inspiração para o grafiteiro Raiz pode ser atribuída à Vila do Pitinga e à Reserva Indígena Waimirim Atroari, na Floresta Amazônica. Nascido na Bahia, com nome de batismo Raí Campos, ele se mudou para o Amazonas com apenas três meses. O artista escolheu para o Prêmio Jabuti uma pintura exposta no começo deste ano na mostra coletiva Cheia das Artes, realizada em Manaus, que homenageia e valoriza as mães indígenas, reunindo o grafite e a cultura amazônica.
 

Espiritualidade, natureza e regionalidade. Essas podem ser definidas como as marcas inspiradoras que marcam os grafites do mato-grossense Rafael Jonnier. Seu primeiro contato com a arte foi quando tinha apenas oito anos de idade e restaurou uma bicicleta. Na adolescência, fez cursos de artes gráficas. Se formou em Design de Interiores e é autodidata em Artes Plásticas. Seu traço ficou marcado nas ruas do Centro Histórico de Cuiabá com o personagem Pescador de Sonhos.
 

A representatividade da arte de Marcelo Pax é bem forte e marcante no Sul. O grafite de cores vibrantes que sempre apresenta seu personagem principal traz um estilo muito particular, um universo quase lúdico, que está presente nas ruas de Porto Alegre e outras cidades do país. Seu trabalho já ultrapassou as fronteiras e esteve na Espanha, França, Holanda, Itália e Alemanha. Com 20 anos de carreira, Marcelo Pax se orgulha de atuar numa área que sempre sonhou, com liberdade e distante dos formatos tradicionais de trabalho.
 

Esta edição do Prêmio Jabuti marcará o retorno presencial do evento, que acontecerá no Theatro Municipal de São Paulo, local que também já abrigou a Semana de Arte de 1922. Ao celebrar esse centenário, a CBL e a organização do Prêmio Jabuti relembram os vínculos da premiação com o modernismo e o nacionalismo, valorizando a cultura popular brasileira e o reconhecimento de todas as raízes, com destaque para as heranças indígenas e africanas.
 

O conceito da 64ª edição, produzido pela agência Via Impressa, reconhece o lugar da arte do grafite como uma atitude antropofágica capaz de mover o pensamento e as artes. É o estabelecimento do grafite como expressão cultural e artística de valor transformador da contemporaneidade, capaz de evocar, mirando o futuro, a inclusão e a interação como parte de seu posicionamento de “prêmio de todas e todos para todos e todas!”.
 

Durante o evento serão anunciados os vencedores das seguintes categorias: Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação.
 

Realizado desde 1958, o Prêmio Jabuti, patrimônio cultural do país, é responsável por reconhecer e divulgar a potência da produção nacional, com a valorização de cada um dos elos que formam a cadeia do livro, dialogando com os diversos públicos leitores e, junto com eles, assimilando as mudanças da sociedade. 

 

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