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Diretor da Lei Municipal de Incentivo à Cultura recebe homenagem na Itália0 comentário

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Publicado em 21/08/2014 22:27


O diretor da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, Ivan Lima, de 66 anos, embarca para a Toscana, na Itália, no dia 25 de agosto para receber uma homenagem no Festival Internacional de Cinema de Asolo. Ivan, que também é ator e diretor, foi o único brasileiro convidado, ao lado de renomados artistas internacionais como a norte americana Meryl Streep.

Ao assistir o curta-metragem “Travessia”, de Rosa Berardo, baseado em um caso verídico acontecido no interior de Goiás, o organizador do festival, Attilio Zamperoni, além de comentar a qualidade do roteiro e direção, admirou o trabalho de Ivan Lima, comparando-o com atores do neo-realismo do cinema italiano, como Vittorio de Sica, entre outros. Procurando saber mais sobre o currículo deste artista carioca, que completa 49 anos de carreira e que há 22 está em Goiânia, encontrou além de “Uma Rosa para todos”, produção italiana, “Legião Estrangeira”, produção franco-espanhola, “O Leito da Mulher Amada”, de Egidio Eccio, com o qual levou o prêmio de melhor ator do Festival de Guarujá, “O Jeca Macumbeiro”, com Mazzaropi, “A Pomba no Ar”, de José Mojica, “O Quarto da Viúva”, de Sebastião de Souza e os curtas-goianos, Palhaços, Milímetros, Ligações Esquecidas, Terceiro Pecado, A Porta e Travessia.

Para Ivan Lima, uma premiação ou homenagem é sempre gratificante, mas quando vem de forma inesperada, como este convite, tem sabor especial. “Dá uma sensação de início de carreira”, descreve. Para Ivan, o reconhecimento no próprio país ainda é difícil. “O brasileiro ainda tem aquela ideia de que para ser reconhecido precisa estar em alguma novela. Minha formação é atuar, independente do meio”, reforça. Sobre o por que de ter escolhido a capital goiana para se fixar, Ivan explica que se encantou com a cidade e que sentiu que poderia contribuir mais aqui. Na época, ele já trabalhava com comerciais e havia acabado de chegar de uma temporada na Índia. Para ele, a produção goiana não deixa a desejar. “Já evoluímos muito nesse tempo, com produções que concorrem com estrangeiras e ganham muitos prêmios lá fora, mostrando esta qualidade. O goiano ainda não tem longas metrangens, mas temos curtas excelentes e diretores e produtores que podem partir para um longa, só falta incentivo para se lançarem”. Ivan diz que o acervo do cinema goiano é imenso e que precisa ser mostrado. “O goiano precisa saber o que está sendo feito aqui. É preciso estimular novos criadores”.

Teatro
Hoje, Ivan está em cartaz no teatro, com a produção Don Fernando, de Ivan José, na qual presta uma homenagem ao autor espanhol Fernando Arrabal. Sobre estas produções, Ivan pontua que já não basta gerar condições de montagens de espetáculos, mas sim de apresentação. “Não existe agendas de temporada aqui em Goiás, e é só assim que se cria público, que se divulga um bom trabalho. A maioria dos teatros tem agenda para dois dias e é preciso a companhia fazer uma excursão por diversos locais”.

 

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