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IEL Goiás se torna Instituição Científica de Tecnologia e Inovação0 comentário

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Publicado em 26/04/2024 15:37

 

Foto: Alex Malheiros


O IEL Goiás está entrando em uma nova era no mundo da Inovação. O Instituto acaba de se tornar uma Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT), podendo contribuir ainda mais para o avanço da ciência e tecnologia, impulsionando inovação aplicável ao setor industrial, beneficiando assim a economia e a sociedade como um todo. Nesta sexta-feira (26 de abril), foi oficializado no novo status do IEL Goiás, em evento no Salão de Eventos Daniel Viana, no 4º andar da Casa da Indústria, em Goiânia. O evento contou com a presença de empresários, gestores de grandes empresas, representantes de instituições de ensino, do Ecossistema de Inovação Goiano, autoridades políticas e representantes da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg).

 

“Hoje, celebramos não apenas um marco na história da Fieg e do IEL Goiás, mas também um passo crucial para o desenvolvimento econômico e tecnológico de nosso estado. Desde o início de minha gestão à frente da Fieg, compreendi a importância estratégica de fortalecer o IEL, e hoje colhemos os frutos desse esforço conjunto. Cada avanço científico e tecnológico é um passo em direção a um futuro mais próspero e sustentável para nossa sociedade”, afirmou o vice-presidente da Fieg, André Rocha.


O IEL Goiás completou 54 anos, em março, e está em processo de reposicionamento estratégico, se consolidando como a casa da gestão no Sistema S. Tornar-se uma ICT significa grande avanço para o IEL, para o setor industrial e para a sociedade. Segundo a Europa Commission, a cada dólar investido em pesquisa e inovação, retorna entre 2 e 3 dólares em valor econômico.

 

“Segundo o Banco Mundial, cada 1% adicional em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) eleva o PIB per capita em 0,13%. Isso reflete o impacto direto de nosso trabalho. Estamos comprometidos também com a formação de talentos qualificados e a atração de investimentos. Nossos clusters de inovação não só atraem capital, como também resolvem desafios sociais e ambientais. Trabalhar com uma ICT traz benefícios como acesso a tecnologias avançadas e uma rede vasta de conhecimento. Isso sem mencionar que mantemos a propriedade intelectual das inovações”, ressaltou o diretor do IEL Goiás, Flávio Rassi.


O evento desta sexta-feira foi aberto pelo vice-presidente da Fieg, André Rocha, sucedido pelas falas do diretor do IEL, Flávio Rassi, e do superintendente do IEL, Humberto Oliveira. Joel Matos, o gerente do recém-criado Núcleo de Inovação e Soluções Digitais, apresentou os objetivos, metas e potenciais que o Instituto passou a ter ao se tornar uma ICT – membro do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), a rede de ICTs comandada pelo Departamento Nacional do IEL. Também se pronunciaram os secretários de estado do Governo de Goiás, Maria Caroline Fleury de Lima, do Entorno do Distrito Federal, e José Frederico Lyra Netto, de Ciência, Tecnologia e Inovação. O evento foi finalizado após apresentação de três cases de sucesso do Programa Inove+Digital, do IEL Goiás, em conjunto com as empresas Color Brilho, RNV Resíduos e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-GO). 

 

“Agora, podemos entregar, às empresas goianas, maior capacidade de sucesso na submissão de projetos. E, com isso, estamos cumprindo um direcionamento do IEL Nacional com apoio do presidente da Fieg, Sandro Mabel, e do diretor do IEL, Flávio Rassi, em estruturar e fortalecer o núcleo de captação de projetos. Nosso objetivo é aumentar o número de empresas goianas que terão sucesso na captação e submissão de projetos de Inovação em Goiás”, explicou Humberto Oliveira.


A atuação do IEL vem ao encontro de uma de suas missões, que é o fomento do Ecossistema Goiano de Inovação, além de ser uma resposta ao edital de Neoindustrialização, que prevê a atuação dos ICTs como uma característica obrigatória em quase todas as linhas para que as empresas tenham sucesso na sua missão e seus projetos. “Elevamos nossas capacidades a um novo patamar para potencializar nossos trabalhos para a indústria e para as empresas do Estado”, salientou Joel Matos.

 

NOVO ESTATUTO
O processo para se tornar uma ICT vem sendo amadurecido há alguns anos e exigiu, entre outras adaptações, até mesmo uma mudança no estatuto do IEL Goiás, o que foi consolidada em março. Entre os pontos mais importantes que potencializaram o poder de atuação do IEL Goiás, estão a capacidade de fazer a gestão de bolsas para projetos de inovação e a possibilidade de adesão das empresas, via ICT, aos programas de financiamento/fomento federais, estaduais e até municipais. Com isso, os clientes do IEL Goiás poderão ter, entre outros benefícios, a redução de impostos, das taxas de juros, além de assessoramento técnico e gerencial.

 

Além de Joel Matos, o Núcleo de Inovação e Soluções Digitais do IEL Goiás possui duas vertentes lideradas pela head de Inovação e Novos Negócios do IEL Goiás, Lidiane Abreu, e pelo head de Produtos Digitais e Novos Negócios, Fernando Noleto. Lidiane é responsável pela execução do projeto da ICT ao lado de Joel e da coordenadora de Inovação, Gracielle Guedes.

 

“O IEL Goiás, como ICT, se coloca entre a academia e as empresas, ampliando seu escopo de atuação podendo executar atividades de pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico. Neste sentido, passamos a ser o braço de Gestão Estratégica para Inovação (GEI) do Sistema, apoiando e complementando as atividades do Instituto Senai de Inovação (ISI) e do Instituto Senai de Tecnologia (IST)”, ressaltou Lidiane.

 

CAPTAÇÃO DE RECURSOS
Atuando como uma ICT, o IEL pode fazer captações de recursos, federais, estaduais e municipais. Um exemplo, é o Programa Finep Mais Inovação. Em janeiro, durante o lançamento da Nova Política Industrial, foram divulgadas 11 chamadas públicas do programa, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Foram dez de subvenção econômica e uma de recursos não-reembolsáveis para ICTS do complexo da saúde. O valor total foi de R$ 2,18 bilhões. 
O Finep Mais Inovação é parte do maior programa de inovação da história, com R$ 66 bilhões para os próximos quatro anos em diferentes modalidades. É uma parcela dos R$ 300 bilhões da Nova Indústria Brasil.
Também há a Lei do Bem, que prevê a concessão de incentivos fiscais para empresas que realizam atividades e projetos de inovação tecnológica no Brasil. As empresas que fazem uso dessa lei, contam com uma recuperação de pelo menos 20,4% do valor investido em gastos beneficiáveis.

 

O QUE SÃO:

ICT: Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação
É uma organização sem fins lucrativos, que pode ter administração pública ou privada, com objetivo de realizar e incentivar pesquisas científicas e tecnológicas

NIT: Núcleos de Inovação Tecnológica
São unidades organizacionais presentes em instituições de pesquisa, universidades e outras entidades que têm como objetivo promover a inovação tecnológica e a transferência de tecnologia para o setor empresarial e para a sociedade em geral.

Neoindustrialização 
É o processo de modernização e evolução da indústria, enfatizando inovação, compromisso ambiental e integração com cadeias produtivas internacionais.

 

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