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Indústria goiana da moda busca mercado internacional0 comentário

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Publicado em 07/08/2024 00:45

 

Crédito Collab Media Unsplash


Com mais de 60 milhões de peças produzidas todo mês pelas oito mil confecções espalhadas pelo Estado, a indústria têxtil e de moda goiana já conquistou o mercado nacional. É um ramo econômico que alcançou faturamento superior a R$ 10,6 bilhões em 2022, de acordo com dados do Instituto Estudos e Marketing Industrial (IEMI). Isso representa 5,5% do total de faturamento nacional.


Atualmente, Goiás possui também o segundo maior polo de moda brasileiro, atrás apenas do Brás, em São Paulo. Um dos destaques locais é a Região da 44, em Goiânia, considerado o maior polo de moda do Centro-Oeste. São quase 16 mil lojas que atendem clientes de todo o Brasil e de fora do País também, especialmente da América Latina, África e Estados Unidos.


Se a indústria da moda goiana é sucesso no Brasil, agora o foco é ampliar a visibilidade dos produtos ‘made in Goiás’ no mercado internacional. É o que pretende fazer a Feira Internacional de Comércio Exterior do Brasil Central (Ficomex), entre os dias 27 e 29 de agosto, na capital goiana. O evento vai receber visitantes de vários países do mundo e será espaço para apresentar ao mundo o potencial da indústria têxtil e de moda do Brasil Central, principalmente de Goiás.


“É uma área de grande relevância para o Estado, porque movimenta a economia de vários municípios, possibilitando a criação de emprego e renda para milhares de famílias. Além da 44, que é importante polo de comercialização, temos confecções espalhadas pelo interior que são responsáveis por abastecer o mercado da moda em vários pontos do Brasil. São produtos goianos que já chegaram a alguns países e podem alcançar ainda mais lugares. Sabemos que há uma oportunidade de negócio nessa indústria e com a Ficomex pretendemos mostrar isso aos visitantes e quem sabe já permitir a abertura de novos comércios para a moda goiana”, enfatiza o presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), Rubens Fileti.


Ele informa que para isso foram programadas na feira atividades como rodadas de negócios, exposição de produtos, workshops, palestras e painéis. No dia 29 de agosto, das 9 às 12 horas, um dos workshops trará para discussão diferentes temáticas ligadas à área de moda e têxtil. O coordenador de Inteligência Competitiva da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Oliver Tan Oh, vai ser um dos convidados e fará uma apresentação sobre mercado internacional e oportunidades de negócios.


O relatório ‘O Brasil Têxtil 2023’ - elaborado, produzido e editado pelo IEMI, com apoio institucional da Abit e do Senai CETIQT (Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil) -, revela, por exemplo, que hoje o Brasil é um dos grandes produtores e um dos maiores consumidores mundiais de produtos têxteis, em geral, mas que o comércio internacional ainda é tímido. Para a entidade, isso leva a concluir que, nesse segmento industrial, o País se enquadra claramente no perfil de “produtor-consumidor”, isto é, produz o suficiente para si, com parcelas relativas muito pequenas destinadas à exportação e sem grandes necessidades de importação.


Para vencer o desafio de levar os produtos goianos para além das fronteiras brasileiras é preciso dar apoio e proporcionar conhecimento aos empresários, especialmente micro e pequenos empreendedores. É o que o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Goiás) tem feito e pretende discutir durante a Ficomex. A gestora Estadual de Moda pela instituição, Thais Oliveira, vai também participar do workshop no dia 29 de agosto e fará uma apresentação da atuação do Sebrae Goiás no setor têxtil.


Além de cursos e consultorias, o Sebrae Goiás realiza um evento chamado de Semana da Moda Goiana Amarê Fashion, que ocorre neste mês de agosto com rodadas de negócios, talks e palestras com profissionais do mercado de moda nacional e internacional. Para a entidade, a cadeia têxtil é extremamente pujante no estado de Goiás, responsável por uma média de 200 mil postos de trabalho diretos e indiretos.


Pesquisa do Sebrae aponta ainda que Goiás é o sétimo maior produtor de vestuários do Brasil, além de ser responsável por aproximadamente 75% da produção total da região Centro-Oeste. Diante das oportunidades do setor, a instituição passou a investir cada vez mais na capacitação dos micro e pequenos empresários do ramo, a fim de impulsionar a indústria têxtil de todo o território goiano.


A autora do livro e do método Efeito Diamante, Luciene Moreira – que é especialista em Moda, Imagem Pessoal e Branding -, será também uma das palestrantes no workshop. Ela vai abordar o tema “Moda e Comércio Exterior: Estratégias para o Sucesso”.

 

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