O escritor goiano Joaquim Graciano de Barros Abreu acaba de lançar o seu sétimo livro de crônicas, Chuva no Telhado, da Gráfica e Editora América. Em breve, a obra estará disponível nas três unidades da livraria Armazém do Livro de Goiânia
A obra traz à tona fatos importantes da história de Goiás compilados em temas diversos, muitos reais, outros casos, às vezes inverossímeis. Acontecimentos que o autor transforma em trechos jocosos como em Três coisas importantes na vida. Ele escreve: “O roceiro costuma falar que há três barras importantes; a barra do rio, a barra da saia e a barra da Justiça”.
Joaquim Graciano resumiu o seu livro como “um resgate das novidades do passado”, histórias por ele garimpadas com muita pesquisa e entrevistas com os seus contemporâneos. A obra, com sabor de goianidade, passeia por 42 cidades goianas, é de linguagem simples e direta e evoca personalidades locais e suas relações com outras regiões do Brasil no contexto histórico, político, cultural e social. Uma das novidades da publicação é o prefácio, que foi feito por cartas com impressões dos leitores sobre o seu sexto livro, Cheiro de Goiás, publicado em 2015.
Aos 82 anos e nascido na cidade de Goiás, Joaquim Graciano mora em Goiânia desde os dois anos de idade. Na capital ele estudou no Grupo Modelo, no Ateneu Dom Bosco e se formou em Direito pela UFG. O autor também foi professor e jornalista. Ele conta que suas obras nascem a partir de anotações históricas e pesquisas em bibliotecas e sebos de Goiânia e de outras cidades, como o Rio de Janeiro.
“Muitos fatos são desconhecidos até de pesquisadores, mas tudo que escrevo é fato histórico. As pessoas precisam saber que Goiás tem um passado de importância num contexto nacional. Este livro é sobre Goiás para ser lido, de preferência quando a chuva bate no telhado e sentimos o cheiro da terra molhadas. A sociedade precisa dar valor a homens que nem são mais lembrados, aos que vieram antes de Pedro Ludovico”, afirma. Joaquim Graciano acrescenta que sua meta é divulgar a obra também para “informar as novas gerações”.