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Projeto incentiva leitura “esquecendo livros” em locais públicos0 comentário

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Publicado em 14/10/2012 12:34


Não estranhe se ao esperar um ônibus no terminal ou sentar no banco de uma praça e encontrar um livro “dando sopa” em algum lugar. Os livros espalhados fazem parte de projeto que tem como objetivo disponibilizar obras literárias em espaços públicos, disseminar e estimular o prazer pela leitura. 

O projeto “Leia-me e passe pra frente” surgiu em Goiânia há pouco mais de um mês e foi inspirado em iniciativas existentes em outros estados e que teve início nos Estados Unidos. O idealizador do projeto, o empresário do setor de seguros Magno Pereira, diz que a ideia surgiu após ler uma matéria na internet. "Desde criança adoro ler e acredito que a leitura pode ser uma das ferramentas de transformação no pensar das pessoas. Vendo uma matéria na internet sobre o mesmo trabalho em outras cidades e possuindo dezenas de livros sem uso em casa, resolvi ter a iniciativa de fazer o mesmo, colocando os livros em locais públicos, onde as pessoas possam pegar para ler e depois deixá-los novamente para outras pessoas terem a mesma oportunidade”, conta.

Os livros distribuídos vem, inicialmente, do próprio idealizador e da doação de amigos que abraçaram a causa. Já foram deixados em diversos terminais de ônibus, parques e praças da capital. “O brasileiro não tem o hábito de ler por diversos motivos: um deles é a falta de tempo ou iniciativa de ir a uma biblioteca; por isso se os leitores não vão até os livros, através deste projeto, os livros vão até os leitores, e eles estão em todos os lugares. Praças e parques públicos, terminais e pontos de ônibus são locais de grande trânsito de pessoas de várias classes sociais e idades; por isso tenho escolhido eles para deixar os livros”, explica.

Todas as obras têm uma etiqueta explicando como funciona o projeto e uma cartinha do organizador. O texto diz que a pessoa pode pegar o livro, que ele foi esquecido ali propositalmente, e que após fazer a leitura ele possa devolvê-lo em qualquer lugar público para que outras pessoas também possam conhecê-lo.

“Lugar de livro é sendo lido pelo leitor, e não parado juntando poeira no armário. Normalmente quando alguém compra um livro, somente quem comprou irá lê-lo; com o projeto cada livro terá a possibilidade de ter incontáveis leitores”.

Livros de todos os estilos já estão rodando pela cidade. Romances, livros técnicos, auto-ajuda, o estilo pouco importa, desde que transmita ao destinatário o gosto pela leitura.

Magno criou um perfil nas redes sociais com a intenção de que os que foram atingidos pelo projeto possam contar sua experiência e quem sabe, se tornar um colaborador doando mais obras.

“Tenho outras metas para o projeto como criar pontos de leituras itinerantes em locais públicos abertos especialmente aos finais de semana e buscar parcerias com empresas, editoras, escritores, faculdades e organizações para divulgar o projeto criando pontos de coleta permanentes de doações de livros. Outra meta é criar um formato especialmente voltado para as crianças carentes de baixa renda, buscando estimular a leitura desde o início da formação do caráter delas, através da criação de um grupo voluntário de mediadores de leitura”, salienta Magno.
 

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