Rogério Flausino e Wilson Sideral cantam Cazuza na terça (16) | 0 comentário |
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Publicado em 15/06/2020 00:02
Os irmãos Rogério Flausino e Wilson Sideral cantarão Cazuza na terça-feira (16), às 20 horas, pelo Youtube e redes sociais dos organizadores, Associação Brasileira de Paramiloidose- ABPAR, Instituto Lado a Lado Pela Vida e Pfizer Brasil. A live Momento Raro relembrará os 30 anos da morte do artista e chamará a atenção para o Dia da Conscientização das Amiloidoses.
Rogério Flausino e Wilson Sideral já realizaram o show em Goiânia, em abril de 2016. Clique aqui para ver as fotos e aqui para ouvir a entrevista gravada com Rogério na ocasião. O projeto de homenagear o Cazuza foi incentivado por Lucinha Araújo, mãe do artista, que compartilhou com os irmãos um poema inédito do filho. Ele foi musicado por Sideral e faz parte do repertório do show. "A música toca as pessoas de um jeito único. Ela leva alegria, emociona. Saber que ela também pode ajudar a melhorar a saúde de tanta gente é algo maravilhoso", comentou Sideral. "Eu mesmo acabei aprendendo muita coisa com essa iniciativa incrível. É um prazer muito grande emprestar a nossa voz para essa causa super nobre", completou Flausino.
Durante o show, o público irá receber informações sobre as Amiloidoses, tema que já se tornou oficial em diferentes Estados do Brasil, como Paraná, Goiás e São Paulo. Fazem parte desse grupo de doenças raras a polineuropatia amiloidotica familiar (PAF), mais comum em descendentes de portugueses. Já amiloidose cardíaca, mais frequente a partir dos 60 anos, chama a atenção considerando o acelerado processo de envelhecimento vivido pela sociedade brasileira nos últimos anos.
Tanto para a PAF como para a amiloidose cardíaca, a falta de informação é um problema que pode abreviar vidas, porque dificulta o diagnóstico precoce. Incapacitante e irreversível, a PAF costuma se manifestar entre os 30 e os 40 anos de idade, a partir da perda de sensibilidade nos pés. E, se não for identificada e tratada adequadamente, pode levar o paciente à morte dez anos após os primeiros sintomas. Para a amiloidose cardíaca, essa evolução pode ser ainda mais rápida. Sem tratamento, a expectativa de vida é de 2 a 3 anos e meio após o diagnóstico. Por isso, alertar sobre os fatores de risco e os sintomas é essencial.