Edições inéditas da Orquestra Filarmônica de Goiás; imersão em fotografias pioneiras do estado; revisitação de grandes exposições e até aulas digitais de artes visuais são algumas das novidades oferecidas pela Secult Goiás, por meio do projeto “Cultura Em Casa”.

“Somado a todo esse conteúdo, também estão disponíveis visitas virtuais aos museus da cidade, vídeocast e podcast de palestras de temas diversos, literatura, cinema, música, dança, e muito mais. Todo o material pode ser acessado pelas plataformas virtuais da Secult Goiás: Instagram, Facebook e YouTube”, conta o secretário Adriano Baldy.

Além de concerto, a Orquestra Filarmônica inova com a série “Um Cerrado de Sons”, que tem como objetivo explicar um pouco mais sobre os instrumentos e suas famílias, ao mesmo tempo em que apresenta um animal do cerrado sendo colorido. O programa é apresentado por meio de vídeo e será atualizado semanalmente.

Em edições inéditas neste novo formato de vídeocast, o Museu Pedro Ludovico apresenta, quinzenalmente, o projeto “Café com Pedro”, com palestras de convidados de diversas áreas do conhecimento para falar sobre Pedro Ludovico Teixeira e reviver fatos peculiares da história de Goiânia. O bate-papo terá mediações do diretor e museólogo da instituição, Pedro Henrique.

Já o Museu da Imagem e do Som (MIS), criou o projeto “Pioneiros da Fotografia em Goiânia”, que traz semanalmente um vídeocast dedicado a três pioneiros da fotografia em Goiás, totalizando quatro vídeos. O primeiro será em homenagem ao fotógrafo Hélio de Oliveira, falecido recentemente.

O MIS realiza ainda oficinas mensais de conservação e preservação de coleções fotográficas e livros, além de documentações e peças de seu acervo, com técnicas de higienização mecânica e formas de acondicionamento adequadas

Outra iniciativa do MIS é o projeto “História de Goiás: Fatos e Fotos”. Como o título sugere, o projeto revive, por meio de imagens, momentos que marcaram a história de Goiás.

A literatura também está em alta no “Cultura em Casa”. Além da “Literatura Encenada", sucesso entre o público infantil com as contações de histórias, o projeto traz o “Leitura na Quarentena”, que consiste na indicação de um livro com o resumo da obra, fotografia da capa ou do autor/autora e dados bibliográficos. A iniciativa, além de instigar as pessoas a pratica de leitura nesse período delicado de quarentena, objetiva ainda a divulgação das bibliotecas vinculadas à Secult.

Nas galerias de arte da Secretaria, o trabalho também não para. O projeto quinzenal “No Ateliê”, em vídeocast, irá mostrar o cotidiano dos artistas convidados em seus ateliês, para falarem sobre suas trajetórias, processos criativos, influências e a importância das galerias de arte no processo de divulgação e comercialização de suas obras.

Já a Escola de Artes Visuais, do Centro Cultural Octo Marques, vem ministrando aulas virtuais aos artistas que compõe o programa de Residência Artística Ateliê Livre. A unidade também já prepara a exposição “Tubo de Ensaio – Passeio Virtual”, montada atualmente na Galeria de Artes Antônio Sibasolly, em Anápolis. A mostra é composta por desenhos, pinturas, fotografias, vídeos e instalações. É resultado das experiências vividas pelos artistas participantes do curso “Ateliê Livre”, ministrado pelo artista e professor Luiz Mauro.

Outra novidade do “Cultura em Casa” foi preparada pelo Arquivo Histórico Estadual, unidade da Secult, que reúne curiosidades sobre propagandas veiculadas em jornais e revistas da primeira metade do século XX, que visa despertar o interesse do público e a sua aproximação com a instituição. Tem ainda o Projeto Diálogos, que irá convidar pesquisadores para compartilhar experiências vivenciadas e o resultado de pesquisas realizadas no Arquivo Histórico (dissertações, teses, livros, artigos, etc.).