Tecnologia garante terapia a distância para autistas | 0 comentário |
Tecnologia
Publicado em 28/04/2020 19:45
A tecnologia tem ajudado a manter as pessoas conectadas entre si, mesmo em um período de distanciamento social inimaginado até pelos infectologistas mais pessimistas. E não é diferente na relação dos autistas com os profissionais que os ajudam a superar déficits de comunicação, de interação social, problemas comportamentais e padrões restritos de interesse. No site evisa.
Videochamadas, áudios em mensageiros eletrônicos e acompanhamento a distância por programas de computador são algumas das ferramentas que estão garantindo as terapias de muitos portadores do Transtorno do Espectro Autista (TEA) sem interrupções, nestes dias de isolamento para frear a Covid-19. Depois que o solicitante acessa a página e clica no ícone "Falar com psicólogo", quem entra em cena depois, no time dos recursos tecnológicos, é o celular. O smartphone avisa o psicólogo da demanda e torna-se protagonista nessa rede de bem, com recursos que, antes ignorados, agora podem ser determinantes para salvar vidas.
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Americana de Psiquiatria, o DSM-V, onde constam os critérios utilizados para o diagnóstico do TEA, preconiza que “o autismo é um espectro e não existem dois autistas iguais”. Choro ininterrupto; pouca vontade de falar; apatia; movimentos pendulares e repetitivos de tronco, mãos e cabeça; agressividade; e surdez aparente - quando, por exemplo, a criança não atende aos chamados - são alguns dos sinais e sintomas do autismo. O TEA não tem cura, mas estudos mostram que é tratável com diagnóstico e intervenção precoces.